A Superinteressante ou Superdesinteressante de outubro de 2008 publicou a matéria “A árvore do Yôga”, título de uma aula que a Uni-Yôga (Universidade de Yôga) ministra há mais de quarenta anos! Lendo a revista que chegou a meu conhecimento por meio de um aluno verifiquei só de bater o olho dois erros...
A matéria declara que o Yôga tem mais de 5000 anos, mas em flagrante contradição apresenta como sendo mais antigo o Rája, que a própria matéria declara ter pouco mais de 2000 anos. Onde foram parar os outros 3000 anos?
Bem neste erro matemático de 3000 anos, é onde está situado o verdadeiro tronco de origem do Yôga Pré-Clássico (Dakshinacharatántrika-Niríshwarasámkhya Yôga). Esse sim, foi o tronco original, do qual o Rája é meramente um ramo posterior, conforme está demonstrado no quadro abaixo ( extraído do livro Tratado de Yôga) O SwáSthya não é um ramo e sim um tronco. O tronco do Yôga Pre-Clássico após a sistematização realizada pelo Mestre DeRose. Esta sistematização honesta e cuidadosa em não modificar, não adaptar, nem ocidentalizar coisa alguma é aceita pela maioria dos estudiosos. Hoje, esse método codificado no Brasil existe em todos os continentes.
Logo detecta-se outro erro na matéria, que foi "situar o SwáSthya como um ramo do Hatha, quando, na verdade, o Hatha nem existia. O Hatha só surgiu no século XI da Era Cristã, 4000 anos depois da origem do Pré-Clássico." Todas estas informações podem ser facilmente confirmadas na literatura séria sobre Yôga, como, por exemplo, as obras de Mircea Eliade, Van Lysebeth, Sérgio Santos, DeRose e outros.
Aagradeço a Profª. Nina de Holanda Presidente da Federação de Yôga do Estado de São Paulo que contribuiu com parte deste texto e aos meus alunos de academia por mostrarem interece no assunto.
Um comentário:
Oii Ro. Quando li a matéria na revista em casa não entendi nada. Tudo esclarecido =]
Beijos.
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