sexta-feira, 8 de junho de 2012


O AR QUE VOCÊ RESPIRA

A atmosfera Terrestre é dividida em várias camadas. A troposfera é a mais próxima da superfície da Terra, com aproximadamente 20km de espessura na linha do equador e 10Km no pólos. A troposfera contém o ar que respiramos e proporciona as condições necessárias para a vida.

Na troposfera, onde vivemos e respiramos, o gás em maior quantidade é o nitrogênio (quase 79%). O oxigênio é o segundo (aproximadamente 20%). Quase 1% do restante dos gases é uma mistura de vapor d’água, cristais de gelo, argônio (0,9%), hidrogênio, dióxido de carbono, hélio, metano, neônio, ozônio, criptônio, poluição gerada pela atividade humana e partículas em suspensão. Mesmo parecendo estranho, essa proporção garante a sobrevivência de várias espécies e seus ecossistemas.

Nós inspiramos aproximadamente 17.000 litros dessa combinação por dia! Em seu trajeto o ar respirado é umedecido e aquecido até entra em equilíbrio com a temperatura corporal. A função básica do sistema respiratório é suprir o organismo com oxigênio e remover o produto gasoso do metabolismo celular, o gás carbônico.

Cada pulmão tem cerca de 150 milhões de alvéolos que, permitem a passagem do oxigênio para o sangue, mais precisamente para as hemácias (glóbulos vermelhos). Nosso corpo produz cerca de 2,4 milhões de hemácias por segundo, pois elas têm vida útil limitada.

Para a maioria das pessoas respirar é algo tão singelo que passa desapercebido, sendo controlada automaticamente por um centro nervoso na medula. Mas esse ato que é tão interdependente e que gera uma grande reação bioquímica, pode fácil mente passar a ser executado de forma consciente com a contração e relaxamento do diafragma e da musculatura intercostal.

De acordo com a atividade (exercício), é preciso ajustar a freqüência de ventilação alveolar às exigências do corpo, para isso entra em ação o centro respiratório, localizado no tronco cerebral, o Sistema Nervoso Central (SNC). Mas quando impomos o controle voluntário da respiração (pránáyáma), ativamos o córtex cerebral.

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